Segundo destaca o engenheiro e especialista em mercado imobiliário Nuno Coelho, a construção civil é um dos setores que mais impactam o meio ambiente, seja pelo consumo de recursos naturais, geração de resíduos ou emissão de poluentes. Com a crescente conscientização ambiental, a sustentabilidade tornou-se uma prioridade para empresas, profissionais e consumidores.
Veja a importância da sustentabilidade na construção civil, desde o conceito até os materiais sustentáveis e os benefícios econômicos para o setor.
O que significa sustentabilidade na construção civil?
Sustentabilidade na construção civil vai além de escolher materiais ecologicamente corretos. Ela envolve um conjunto de práticas e princípios destinados a minimizar o impacto ambiental em todas as etapas do projeto, desde o planejamento e construção até a operação e manutenção dos edifícios. A definição de sustentabilidade na construção inclui reduzir o consumo de recursos naturais, economizar energia, reutilizar e reciclar materiais e promover o uso eficiente do solo.
Conforme elucida o especialista Nuno Coelho, o conceito de ciclo de vida dos materiais é essencial na construção sustentável, pois visa aumentar a durabilidade e a reutilização dos recursos, reduzindo desperdícios. Projetos sustentáveis também buscam diminuir a pegada de carbono do edifício, adotando práticas que minimizem as emissões de gases de efeito estufa durante sua construção e operação.
A sustentabilidade na construção também significa compromisso social e econômico. Além de preservar o meio ambiente, o setor busca desenvolver projetos que contribuam para a comunidade e criem valor econômico para todos os envolvidos, incluindo proprietários, ocupantes e a sociedade como um todo. Este equilíbrio entre os três pilares ambiental, social e econômico é fundamental para alcançar a sustentabilidade no setor da construção civil.
Quais são os materiais sustentáveis na construção civil?
O uso de materiais sustentáveis é um dos principais fatores que contribuem para uma construção civil mais ecológica. Esses materiais são projetados para serem menos prejudiciais ao meio ambiente, muitas vezes oriundos de fontes renováveis ou de processos que reduzem o impacto ambiental. Exemplos comuns incluem o uso de madeira certificada, bambu, tintas sem compostos voláteis e tijolos de solo-cimento. Esses materiais reduzem o consumo de recursos não renováveis e podem ser reciclados ou reaproveitados ao final de sua vida útil.
Como menciona o engenheiro Nuno Coelho, os materiais reciclados e reutilizáveis também estão se tornando cada vez mais populares na construção civil. O uso de vidro reciclado, aço reaproveitado e concreto com resíduos de demolição torna as construções mais sustentáveis, reduzindo resíduos e promovendo a economia circular, onde materiais são reutilizados e reciclados ao máximo.
Quais são as vantagens econômicas da construção sustentável?
Embora a construção sustentável possa exigir investimentos iniciais maiores, ela oferece vantagens econômicas significativas a longo prazo. Um dos principais benefícios é a redução nos custos de operação, já que edifícios sustentáveis consomem menos energia e água, o que reduz as despesas de manutenção. Além disso, muitos governos oferecem incentivos fiscais e subsídios para projetos que adotam práticas sustentáveis, compensando o investimento inicial.
Por fim, como expõe o engenheiro e especialista em mercado imobiliário Nuno Coelho, outra vantagem econômica importante é a longevidade dos edifícios sustentáveis. Com o uso de materiais de alta durabilidade e práticas construtivas que promovem a conservação e a manutenção preventiva, esses projetos exigem menos reformas e possuem uma vida útil mais longa.