Marcio Velho da Silva, gestor e consultor técnico, expõe que o saneamento básico é um dos pilares do desenvolvimento urbano e da saúde pública, e sua eficiência depende diretamente do planejamento e da execução adequada das obras que compõem esse setor. Portanto, compreender o papel da gestão de resíduos dentro dos projetos de saneamento é essencial para garantir obras seguras, sustentáveis e de alto desempenho. A correta destinação dos resíduos sólidos gerados nas etapas de construção evita danos ambientais, reduz custos operacionais e aumenta a vida útil das infraestruturas implantadas.
Se você deseja compreender mais sobre estratégias de execução mais eficientes, este conteúdo apresenta os principais fundamentos que integram saneamento e gestão de resíduos. Confira no artigo a seguir!
A relação direta entre obras de saneamento e geração de resíduos
Obras de saneamento, como implantação de redes de esgoto, sistemas de drenagem, estações de tratamento e melhorias na captação de água, movimentam grande volume de materiais. Escavações, demolições, cortes, aterros e operações com maquinário pesado geram resíduos que precisam ser tratados com rigor técnico. Conforme explica Marcio Velho da Silva, a gestão de resíduos sólidos urbanos não é uma etapa isolada: ela está integrada ao cronograma da obra e influencia diretamente seu ritmo, sua segurança e seus custos.
Quando esses resíduos não são devidamente classificados e destinados, podem ocorrer problemas como contaminação do solo, assoreamento de rios, acidentes de trabalho e atrasos operacionais. Por isso, empresas responsáveis pelas obras devem estruturar planos de gerenciamento que contemplem desde a segregação até o transporte, armazenamento temporário e destinação final adequada.
A legislação brasileira reforça essa responsabilidade, exigindo que todos os empreendimentos executem o manejo adequado dos resíduos. E tal como apresenta Marcio Velho da Silva, a conformidade ambiental é inseparável da qualidade da obra.
O papel da gestão de resíduos sólidos urbano no avanço das obras
A gestão de resíduos sólidos urbanos é determinante para a eficiência de obras de saneamento. Ela organiza processos, reduz desperdícios e evita sobrecarga no transporte e na logística de materiais. Segundo Marcio Velho da Silva, o primeiro passo é identificar os tipos de resíduos gerados: entulho, solo escavado, materiais de construção, resíduos orgânicos, plásticos, metais e rejeitos especiais. Cada categoria exige um tipo específico de manejo.
A destinação final correta contribui para que a obra avance sem interrupções e com custos controlados. Materiais recicláveis podem retornar ao ciclo produtivo, enquanto resíduos de solo podem ser reaproveitados em aterros controlados, e os rejeitos de risco precisam de tratamento especializado. Essa organização evita multas, garante conformidade ambiental e fortalece a imagem institucional dos responsáveis pela execução.

Além disso, obras de saneamento dependem de um sistema articulado de gestão de frota. Caminhões, escavadeiras, tratores e veículos de apoio precisam operar de maneira coordenada, garantindo agilidade no transporte de resíduos e no abastecimento de materiais. Marcio Velho da Silva alude que uma frota bem gerenciada evita atrasos, reduz custos de combustível e aumenta a segurança no canteiro.
Segurança do trabalho como base para obras sustentáveis
Em obras de saneamento, o volume de resíduos, a movimentação de máquinas e a presença de frentes simultâneas elevam os riscos operacionais. Sendo assim, a gestão de segurança do trabalho é indispensável. A implantação de protocolos, treinamentos e monitoramento constante protege equipes e garante que a obra avance dentro dos padrões técnicos exigidos.
Marcio Velho da Silva destaca que obras bem-sucedidas são aquelas que associam planejamento ambiental, gestão de resíduos e segurança de forma integrada. O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a delimitação adequada de áreas de risco, a sinalização de rotas e o controle de movimentação de resíduos evitam acidentes e perdas de produtividade.
Junto a isso, boas práticas de segurança reduzem afastamentos, fortalecem a cultura organizacional e mostram que a obra está alinhada às exigências legais e às expectativas sociais.
O impacto da gestão de resíduos no futuro do saneamento
O avanço das obras de saneamento depende de modelos eficientes, sustentáveis e integrados. A gestão de resíduos não é apenas uma obrigação ambiental: é uma ferramenta estratégica que define a durabilidade das estruturas, a estabilidade das redes instaladas e a segurança das comunidades atendidas.
Quando resíduos são destinados corretamente, evita-se a contaminação, reduz-se o volume de aterros e protege-se áreas sensíveis. Isso fortalece políticas de saneamento, amplia a saúde pública e garante que cidades cresçam com responsabilidade socioambiental.
Tal como considera Marcio Velho da Silva, o futuro do saneamento está nas mãos dos gestores que compreendem que sustentabilidade, segurança e eficiência caminham juntas. Obras que respeitam o meio ambiente e otimizam recursos constroem cidades mais saudáveis e preparadas para as próximas gerações.
Autor: Demidov Lorax